sábado, 26 de março de 2011

"Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei
Eu te estranhei, me debrucei Sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei, e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei prá maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Até provar que ainda sou tua."

Costumava o costume esperar...

Te perdi em algum lugar entre meu orgulho e meu amor
Costumava te esperar, na sala de estar
Você chegar
Costumava ver o céu sob o teto do meu quarto
E aquele relógio dizia a hora de voltar
Você apareceu
Desapareceu
Reapareceu
Quando te esperava na sala de estar, você veio, como uma promessa
As luzes se acenderam
Foi então que acordei
Naquele lugar em que costumava te esperar
Não sei exatamente...
Mas em algum lugar entre meu orgulho e meu amor

23 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cadência!

Quando você olhou, eu vi um pouquinho de mim ali
e de rabo de olho fui acompanhando minha estranha imagem em seu olhar.
Conseguia me ver das formas mais diversas!
Multifocal.
É como se uma profusão de mim explodisse em seu olhar,
Em seu olhar camaleônico.
Me senti em uma casa de espelhos refletindo distorções.
A cadência do seu olhar é um verdadeiro samba, meu amor!