Onde fostes parar que não te vejo?
Procuro e não te encontro.
Corro pelos cômodos e nem sinto o teu cheiro
Vasculho gavetas e não há rastros...
Nem sequer um retrato, que me faça lembrar de ti.
Fico num indo e vindo infinito
Revisitando cada passagem ao teu lado
Como se o tempo tivesse voltado,
Falo sozinha, choro e dou gargalhada
Danço e rodopio contigo ao meu lado,
Mas no final é só minha imagem no espelho
E mais nada.
domingo, 23 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
O Efêmero, O Eterno
Já fui tola, e continuo sendo
Já fui aquela do canto da sala, sem amigos
Já passei tanto despercebida
Que acho que já fui invisível
Já procurei caminhos viáveis
Que me levaram a destinos distantes
Já senti aquela palavra que só tem em nossa língua
Me dar um nó na garganta
Mas mesmo na tentativa de matá-la
A saudade continuo tendo
E sei que sempre terei
Já briguei só com um olhar
E vi como era fácil brigar
Já disse adeus sem nunca me despedir
Por detestar despedidas,
Tenho a mania de sumir
Já fiz cada bobeira, cada idiotice
Que sem parar pra pensar
Nesse acumulado de imperfeição que sou
Assumo aqui minha mea culpa
Do extremo prazer e dor de minhas limitações
Do ser que sou
Do ser que conjuga o verbo
Que erra e acerta
Com ou sem intenção
Já fui, sou e serei
São tantas coisas...e,
Tantas coisas são...
Já fui aquela do canto da sala, sem amigos
Já passei tanto despercebida
Que acho que já fui invisível
Já procurei caminhos viáveis
Que me levaram a destinos distantes
Já senti aquela palavra que só tem em nossa língua
Me dar um nó na garganta
Mas mesmo na tentativa de matá-la
A saudade continuo tendo
E sei que sempre terei
Já briguei só com um olhar
E vi como era fácil brigar
Já disse adeus sem nunca me despedir
Por detestar despedidas,
Tenho a mania de sumir
Já fiz cada bobeira, cada idiotice
Que sem parar pra pensar
Nesse acumulado de imperfeição que sou
Assumo aqui minha mea culpa
Do extremo prazer e dor de minhas limitações
Do ser que sou
Do ser que conjuga o verbo
Que erra e acerta
Com ou sem intenção
Já fui, sou e serei
São tantas coisas...e,
Tantas coisas são...
Fome
No meio de uma folha
De repente um poema.
Sem música, sem rima
Apenas palavras esparsas
A tentar construir um sentido
Sem pretensão de fazer algum.
E a tinta vai deslizando,
Abrindo caminho na imensidão alva.
Por entre linhas serpentina
Uma sensível emoção,
Que se desprende das próprias palavras
E letras.
Se lançam ao meu peito
Num profundo mergulho
Direto à alma da memória
Vivida ou aspirada
Não importa. Já está dentro.
Teve sua função
Mesmo sem pretensão
Fecho os olhos
E me alimento.
De repente um poema.
Sem música, sem rima
Apenas palavras esparsas
A tentar construir um sentido
Sem pretensão de fazer algum.
E a tinta vai deslizando,
Abrindo caminho na imensidão alva.
Por entre linhas serpentina
Uma sensível emoção,
Que se desprende das próprias palavras
E letras.
Se lançam ao meu peito
Num profundo mergulho
Direto à alma da memória
Vivida ou aspirada
Não importa. Já está dentro.
Teve sua função
Mesmo sem pretensão
Fecho os olhos
E me alimento.
domingo, 2 de maio de 2010
Preto e Branco
Uma imensidão alva se reveste em um mar negro de tinta
Não há vistas para um farol de uma idéia que me ilumine
O norte não norteia meu caminho, que assim sendo, segue só sem destino.
A liberdade é corda frouxa da forca prestes a se arrochar,
E nela prendo-me e ajusto
Regulo no poder de adaptar.
Vou, sempre de alguma maneira,
Abrindo e fechando portas e janelas dos diversos mundos que permeio
Sem nunca saber a qual pertenço.
Não há vistas para um farol de uma idéia que me ilumine
O norte não norteia meu caminho, que assim sendo, segue só sem destino.
A liberdade é corda frouxa da forca prestes a se arrochar,
E nela prendo-me e ajusto
Regulo no poder de adaptar.
Vou, sempre de alguma maneira,
Abrindo e fechando portas e janelas dos diversos mundos que permeio
Sem nunca saber a qual pertenço.
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