segunda-feira, 18 de julho de 2011
Discordância
O ciúme e a insegurança realmente são um mal de raiz... Mas o ciúme, amigo Vinícius, é o veneno do amor...
Medo De Amar
Compositor: Vinicius De Morais
Vire essa folha do livro
E se esqueça de mim,
Finja que o amor acabou
E se esqueça de mim.
Você não compreendeu
Que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar
Não faz ninguém feliz.
Agora vá sua vida
Como você quer,
Porém, não se surpreenda
Se uma outra mulher
Nascer de mim
Como do deserto uma flor,
E compreender que o ciúme
É o perfume do amor.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
O excerto
A menina pergunta ao gato:
"Você poderia me dizer, por favor, qual o caminho para sair daqui?”
"Depende muito de onde você quer chegar”, diz o Gato.
“Não me importa muito onde...” vai dizendo Alice.
“Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá”, diz o Gato.
“...desde que eu chegue a algum lugar”, acrescenta Alice, explicando.
“Oh, esteja certa de que isso ocorrerá”, fala o Gato, “desde que você caminhe o bastante.”
"Depende muito de onde você quer chegar”, diz o Gato.
“Não me importa muito onde...” vai dizendo Alice.
“Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá”, diz o Gato.
“...desde que eu chegue a algum lugar”, acrescenta Alice, explicando.
“Oh, esteja certa de que isso ocorrerá”, fala o Gato, “desde que você caminhe o bastante.”
quinta-feira, 14 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Antes de Nascer
Quando voltar àquela mesma forma de sempre
Suprimida
Tente chegar à superfície
Terá que nadar um pouco
E será imprescindível que se afogue
O suficiente
A fim de que se possa respirar...
Quando a voz lhe vier
E o som invadir o espaço
Terá o poder de criar
Assim como forte será o seu revés
Com o verbo poderá conjugar
Todos os tempos e espaços
Entremeados por ressonâncias
Da existência sem forma
Mas quando voltar àquela mesma forma de sempre
Suprimida
E chegar à superfície
Lembre-se da existência sem forma.
Suprimida
Tente chegar à superfície
Terá que nadar um pouco
E será imprescindível que se afogue
O suficiente
A fim de que se possa respirar...
Quando a voz lhe vier
E o som invadir o espaço
Terá o poder de criar
Assim como forte será o seu revés
Com o verbo poderá conjugar
Todos os tempos e espaços
Entremeados por ressonâncias
Da existência sem forma
Mas quando voltar àquela mesma forma de sempre
Suprimida
E chegar à superfície
Lembre-se da existência sem forma.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Inaudível
19 anos. Lembro deles.
Passei incólume dos devaneios e desvarios dessa idade
Enquanto muitos gritavam pelas ruas
Eu gritava no meu quarto
Mas era inaudível.
Hoje eles se foram embora
Porém as remanecências
Brincam como reticências de um tempo
Ancorado por um navio que se nega a partir
Os gritos roucos surdos e mudos
Sacodem juntos em um coral
Entretendo espectadores incapazes de ouvir
...
...
19 anos. Lembro deles.
Eles ainda moram em mim.
Passei incólume dos devaneios e desvarios dessa idade
Enquanto muitos gritavam pelas ruas
Eu gritava no meu quarto
Mas era inaudível.
Hoje eles se foram embora
Porém as remanecências
Brincam como reticências de um tempo
Ancorado por um navio que se nega a partir
Os gritos roucos surdos e mudos
Sacodem juntos em um coral
Entretendo espectadores incapazes de ouvir
...
...
19 anos. Lembro deles.
Eles ainda moram em mim.
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