Quando voltar àquela mesma forma de sempre
Suprimida
Tente chegar à superfície
Terá que nadar um pouco
E será imprescindível que se afogue
O suficiente
A fim de que se possa respirar...
Quando a voz lhe vier
E o som invadir o espaço
Terá o poder de criar
Assim como forte será o seu revés
Com o verbo poderá conjugar
Todos os tempos e espaços
Entremeados por ressonâncias
Da existência sem forma
Mas quando voltar àquela mesma forma de sempre
Suprimida
E chegar à superfície
Lembre-se da existência sem forma.
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