quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lou Reed...

"Sometimes I fell so happy
Sometimes I fell so sad
Sometimes I fell so happy
Baby you just make me mad
Baby you just make me mad
Linger on your pale blue eyes..."

sábado, 13 de novembro de 2010

Loser to win!

Sabe quando a gente tenta e não consegue?
Faz-me querer tentar mais ainda.
Conheço pessoas com grande habilidade de conseguir o que querem,
E sem muito esforço, elas conseguem, atingem, o que se poderia chamar de meta ou objetivo
Tem também aquelas que só com muito esforço conseguem alguma coisa.
Não, ainda não sou uma dessas.
Existem ainda aquelas que nem com muito esforço e habilidade conseguem
Agora sim, sou eu.
Cabe uma explicação em uma equação bem didática:
Eu + Objetivo = [(Esforço² + habilidade + persistência² (- teimosia) + (tempo x sorte)² - azar)] ¹⁰
E concerteza essa equação deve estar errada.
Mas eu continuo tentando
Porque eu não me revolto
Porque aceitei o meu ritmo, o que está além de mim.
E o que não tem explicação
Por hora. 

domingo, 3 de outubro de 2010

Maestria

Gosto de sentir o gosto da lágrima
E da trajetória que faz do rosto até a boca
Deixa um rastro salgado
Que lembra o mar em dia ensolarado
O chorar é uma arte
Tem que se fazer com maestria
Cada gota vale muito e tem vida
E cada uma, um motivo
Mesmo que haja apenas um...
Se somadas todas juntas, as lágrimas,
Valem uma vida de sentimentos.

sábado, 25 de setembro de 2010

A minha Casa

Acho que fui lá fora ver...
Não lembro bem o quê.
Tive apenas a sensação de estar voltando...
Mas não sei bem pra onde.
Trouxe a mudança comigo
Mas todos já haviam se mudado
Aquele espaço sempre marcado
Com as lembranças do passado...
Olha ela correndo ali....acho que eu vi...
Ei! Volte aqui!!!
...
.
Impressão.
Tive apenas a sensação de estar voltando...
Então fui lá fora ver
Mas não lembro bem o quê.
 

domingo, 23 de maio de 2010

Auto retrato

Onde fostes parar que não te vejo?
Procuro e não te encontro.
Corro pelos cômodos e nem sinto o teu cheiro
Vasculho gavetas e não há rastros...
Nem sequer um retrato, que me faça lembrar de ti.
Fico num indo e vindo infinito
Revisitando cada passagem ao teu lado
Como se o tempo tivesse voltado,
Falo sozinha, choro e dou gargalhada
Danço e rodopio contigo ao meu lado,
Mas no final é só minha imagem no espelho
E mais nada.

domingo, 9 de maio de 2010

O Efêmero, O Eterno

Já fui tola, e continuo sendo
Já fui aquela do canto da sala, sem amigos
Já passei tanto despercebida
Que acho que já fui invisível
Já procurei caminhos viáveis
Que me levaram a destinos distantes
Já senti aquela palavra que só tem em nossa língua
Me dar um nó na garganta
Mas mesmo na tentativa de matá-la
A saudade continuo tendo
E sei que sempre terei
Já briguei só com um olhar
E vi como era fácil brigar
Já disse adeus sem nunca me despedir
Por detestar despedidas,
Tenho a mania de sumir
Já fiz cada bobeira, cada idiotice
Que sem parar pra pensar
Nesse acumulado de imperfeição que sou
Assumo aqui minha mea culpa
Do extremo prazer e dor de minhas limitações
Do ser que sou
Do ser que conjuga o verbo
Que erra e acerta
Com ou sem intenção
Já fui, sou e serei
São tantas coisas...e,
Tantas coisas são...

Fome

No meio de uma folha
De repente um poema.
Sem música, sem rima
Apenas palavras esparsas
A tentar construir um sentido
Sem pretensão de fazer algum.
E a tinta vai deslizando,
Abrindo caminho na imensidão alva.
Por entre linhas serpentina
Uma sensível emoção,
Que se desprende das próprias palavras
E letras.
Se lançam ao meu peito
Num profundo mergulho
Direto à alma da memória
Vivida ou aspirada
Não importa. Já está dentro.
Teve sua função
Mesmo sem pretensão
Fecho os olhos
E me alimento.

domingo, 2 de maio de 2010

Preto e Branco

Uma imensidão alva se reveste em um mar negro de tinta
Não há vistas para um farol de uma idéia que me ilumine
O norte não norteia meu caminho, que assim sendo, segue só sem destino.
A liberdade é corda frouxa da forca prestes a se arrochar,
E nela prendo-me e ajusto
Regulo no poder de adaptar.
Vou, sempre de alguma maneira,
Abrindo e fechando portas e janelas dos diversos mundos que permeio
Sem nunca saber a qual pertenço.