domingo, 9 de maio de 2010

Fome

No meio de uma folha
De repente um poema.
Sem música, sem rima
Apenas palavras esparsas
A tentar construir um sentido
Sem pretensão de fazer algum.
E a tinta vai deslizando,
Abrindo caminho na imensidão alva.
Por entre linhas serpentina
Uma sensível emoção,
Que se desprende das próprias palavras
E letras.
Se lançam ao meu peito
Num profundo mergulho
Direto à alma da memória
Vivida ou aspirada
Não importa. Já está dentro.
Teve sua função
Mesmo sem pretensão
Fecho os olhos
E me alimento.

2 comentários:

  1. 'fecho os olhos
    e me alimento'

    lindo demais!

    beeijo, fofa.

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  2. eba!!! ja tenho 2 seguidores!! e 1 critica positiva!! so me falta lançar 1 livro agora!!
    heheheh
    Brigada linda
    fico feliz q tenha gostado!

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